quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra, pegou num frasco grande e vazio de maionese e começou a enchê-lo com bolas de golfe. A seguir perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio. Todos estiveram de acordo em dizer que "sim". O professor então pegou numa caixa de fósforos e vazou dentro do frasco de maionese. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe. O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a responder que "sim". Logo, o professor pegou uma caixa de areia e vazou dentro do frasco. Obviamente que a areia encheu todos os espaços vazios e o professor questionou novamente se o frasco estava cheio. Os alunos responderam-lhe com um "sim" retumbante. O professor em seguida adicionou duas chávenas de café ao conteúdo do frasco e preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes riram-se nesta ocasião. Quando os risos terminaram, o professor comentou: - Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes - a família, os filhos, a saúde, a alegria, os amigos, as coisas que vos apaixonam. São coisa que mesmo que perdêssemos tudo o resto, a nossa vida ainda estaria cheia. Os fósforos são outras coisas importantes, como o trabalho, a casa, o carro, etc. A areia é tudo o resto, as pequenas coisas. Se primeiro colocamos a areia no frasco, não haverá espaço para os fósforos, nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida. Se gastamos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são importantes. Presta atenção às coisas que realmente importam. Estabelece as tuas prioridades... e o resto é só areia." Um dos estudantes levantou a mão e perguntou: - Então e o que representa o café? O professor sorriu e disse: - Ainda bem que perguntas! Isso e só para lhes mostrar que, por mais ocupada que a vossa vida possa parecer, há sempre lugar para tomar um café com um amigo."

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

POLÍTICA = ?

A "Política" precisa de uma séria reforma... Aliás, o grande problema dos líderes políticos actuais é que eles não conseguem acompanhar a evolução dos tempos. Simplesmente não têm "pedalada" para tratar dos problemas actuais da Sociedade e, muito menos, prever os possíveis problemas futuros. A diferença entre os políticos de hoje e de há 30 anos atrás está no seu modus vivendi, o qual não foi acompanhado pelo modus operandi. Chegam ao topo vindos do nada, têm currículos pobres ou forjados, acabam as licenciaturas quase aos 40 anos, foram directores ou administradores de empresas "amigas" dos seus partidos, protejem e beneficiam empresas sem que haja benefício público, acumulam reformas e para maior desplante: PREJUDICAM GRAVEMENTE A QUALIDADE DE VIDA DE MILHÕES DE PESSOAS SEM QUE SEJAM PUNIDOS POR ISSO! ACORDA PORTUGAL!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Portugal, Portugal, de que é que estás à espera?

O mundo baralhou-se com números.
Portugal e muitos outros países andam à nora.
O únicos que não se baralharam são aqueles que estão a encher os bolsos com isto.

Como é que se engana tanta gente e se implantam modelos absurdos, despropositados, surreais e desenquadrados da realidade?
Como é que se pede a quem foi enganado que pague pelos erros de outros?
Como é que nós aceitamos isto?
Porque é que vamos continuar a cair no mesmo erro?
Porque é que vamos sempre atrás dos outros?
Não é assim que honramos os nossos antepassados e o País que dividiu o Mundo em duas partes.

Como é possível que, se outrora outros nos seguiam, hoje sejamos nós a seguir os outros?
Se temos como grande característica a arte do "desenrasca", ao aproveitarmos os recursos disponíveis para atingir objectivos quase impossíveis, porque é que continuamos a dar ouvidos a quem não tem, nem quer ter, a mínima noção de quem somos?

Procurem quem não se baralhou...
Perdemos a independência, perdemos a identidade e a prova disso é que hoje Portugal não pode dizer: "Metam-se na vossa vida!"

Deus nos salve, porque nós não conseguimos!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Moodys? Standard&poors? Fitch? Então quem é que lhes põe a mão?

A maior alegria que eu podia ter nos tempos mais próximos era esta empresa falir!
E se fosse com base num movimento português que levanta dúvidas quanto à credibilidade da Moodys e do modo de funcionamento deste tipo de agências ainda melhor.
Enchia-me o peito de orgulho...
Virava-se o feitiço contra o feiticeiro no teatro da especulação!
A ANA deu o mote...
Não será de esperar que o P.R.* e o P.M. façam uma declaração forte que choque a comunidade europeia?
Não será de esperar que os principais líderes europeus cheguem à conclusão que estão sobre um terreno minado e que, ao invés de andar a evitar que as minas estourem, têm é que agir contra os terroristas?
A Economia na Europa está a ficar podre, sim, mas não está morta.
O que está morto são, na verdade, os métodos e os organismos reguladores da economia.
E estão mortos porquê?
Faz-se passar a ideia de que estes organismos são supremos, quase a tocar o divíno, quando na verdade,são "uma obra do diabo"!


ANA suspende contrato com Moody's
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/ana-moodys-rating-suspensao/1265489-1730.html
Agências de «rating» na mira das autoridades.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/rating-agencias-de-rating-regulacao-mercados-crise-agencia-financeira/1265189-1730.html
*-Cavaco Silva já se manifestou
Cavaco: «Agências de rating ameaçam bem-estar dos cidadãos»
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/politica/cavaco-silva-agencias-de-rating-uniao-europeia-rating-tvi24-ultimas-noticias/1265404-4072.html
Rating: agências devem ser processadas e indemnizar Estado

sábado, 7 de maio de 2011

Alguém me diga...


O PEC IV e o Acordo UE/FMI: tirem as vossas próprias conclusões
São conhecidas as várias posições que o PSD foi tendo sobre o PEC IV. Em português, dizia que ia longe demais, com medidas socialmente injustas. Em inglês, dizia o contrário, que o PEC IV não ia suficientemente longe, que devia ser mais duro.

Agora que se conhece que o acordo negociado entre o Governo e a Comissão Europeia/BCE/FMI foi, apesar de tudo, menos duro do que se previa (na linha com os programas da Grécia ou da Irlanda), o PSD tenta reclamar os louros numa negociação onde esteve praticamente ausente.

O único problema é que o acordo contempla as medidas que constavam do PEC IV, que o PSD rejeitou no Parlamento porque – dizia - não serviam para o país (por excesso ou por defeito, dependendo dos dias e dos idiomas). Restava ao PSD uma de duas opções: 1) reconhecia que o PEC IV era, afinal, o que o país precisava; 2) ultrapassar este problema dizendo que qualquer semelhança entre o PEC IV e o acordo é pura coincidência ou, nas palavras de Passos Coelho, “qualquer ideia de que o PEC IV tenha estado na base do memorando de entendimento é uma pura fantasia”.

Esta tentativa não resiste ao mínimo teste, conforme, aliás, as próprias declarações das instituições internacionais parte do acordo, seja no início do processo (the programme will be based; (…) the set of measures announced by the Portuguese authorities on 11 March is a starting point in this regard. Ecofin de 8 de Abril), seja já depois do acordo estabelecido (''Troika'' diz que PEC IV foi "um bom ponto de partida" para a elaboração do plano).

Isto não é uma questão de fé ou interpretativa, mas a mera constatação de que todas as medidas que o PEC IV contemplava estão incluídas no acordo, como se pode ver facilmente:

Acordo UE/FMI - PEC IV

1 - Congelamento do crescimento despesa - SIM
2 - Congelamento de aumentos na função pública 2012-2013 - SIM
3 - Reestruturação das taxas do IVA - SIM
4 - Aumento do imposto automóvel, aumento do imposto sobre tabaco - SIM
5 - Cortes nas deduções e benefícios fiscais no IRS (limites máximos para saúde, educação e habitação, progressivo por escalão de IRS) - SIM
6 - Cortes nos benefícios fiscais e regimes especiais no IRC (eliminação de taxas especiais, eliminação de isenções fiscais subjectivas, redução das deduções por menos valias, período de reporte de prejuízos passa para 3 anos, limitação do tratamento fiscal das compras de veículos por empresas) - SIM
7 - Harmonização do regime fiscal das pensões, aproximando aos trabalhadores do activo - SIM
8 - Congelamento das pensões, garantindo o aumento das pensões mais baixas;
SIM
9 - Reduções nas pensões acima dos 1500 €, de forma progressiva, tal como aconteceu nos salários - SIM
10 - Combate à evasão fiscal e criação de mecanismos de reforço do controle orçamental - SIM
11 - Redução do Orçamento da Educação (agrupamentos, central de compras, contratos de associação) - SIM
12 - Limitação de entradas de funcionários públicos (com o objectivo agora definido de redução de 1% na administração central e 2% na administração local, sem recurso a despedimentos) - SIM
13 - Medidas para o reforço do sector bancário (redução das necessidades de financiamento, garantia de liquidez, aumentos de capital) - SIM
14 - Avaliação das Parcerias Público-Privadas - SIM
15 - Redução da despesa no Sector Empresarial do Estado (redução custos operacionais, tectos máximos de despesa, redução indemnizações compensatórias, tectos de dívida) - SIM
16 - Redução de 15% dos dirigentes e fusão de serviços da administração pública, 2ª fase do PRACE, PRACE para autarquias - SIM
17 - Redução de transferências para autarquias e regiões - SIM
18 - Promoção da flexibilidade e mobilidade na administração pública - SIM
19 - Saúde [aplicação da condição de recursos taxas moderadoras, corte de 2/3 das deduções fiscais na saúde; reduções nos subsistemas; prescrição electrónica] - SIM
20 - Mercado Laboral [reforma subsídio de desemprego e conteúdo do já acordado em concertação social sobre indemnizações e fundo para as indemnizações] - SIM
21 - Reformas estruturais já previstas no PEC IV: Mercado de trabalho; Sistema judicial; Mercado de arrendamento e reabilitação urbana; Energia; Saúde; Transportes; Serviços; Concorrência. - SIM


Perante isto, restava ao PSD mistificar algumas medidas do PEC IV, para poder vir dizer que tinham ficado de fora deste acordo. Foi o que Pedro Passos Coelho tentou fazer com as pensões mais baixas, ao dizer que o PEC IV as congelava, o que é absolutamente falso. Basta ler o PEC apresentado ao Parlamento (página 7), onde se escreve: “Dada a dimensão do esforço de consolidação, será necessário suspender, nos próximos dois anos, a aplicação da regra automática de indexação de pensões, salvaguardando a actualização, embora moderada, das pensões mais baixas”.

Como se diz acima, cada um pode tirar as suas conclusões.

Tiago Tiburcio

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A essência de ser Português


Está para vir o dia que voltamos as costas a isto tudo e começamos de novo a ser Portugal!
Está para vir o dia em que Portugal conquista de novo a liberdade...sim, porque tanto quanto vejo, actualmente somos apenas um povoado desgovernado da UE...

Aquilo que Hitler não conseguiu concretizar, vai-se concretizando aos poucos, por outros métodos...
A repressão económica imposta a alguns Países europeus é tão evidente e declarada que só percebo a "não reacção" do Povo, por este se manter alheio à realidade.E perceber não quer dizer concordar.

A "crise" que vivemos vai muito mais além da acção política.
A maior crise que nos deparamos no momento é a crise de valores morais e éticos da nossa sociedade. Todos nós , sem excepção, somos culpados pelo estado actual do nosso País. Desde o que governa ao que é governado, desde o patrão ao empregado.

O Povo, essa entidade de que somos todos intervenientes, tem como missão o zelo pelos seus direitos mas também pelos seus deveres.
Nos dias de hoje já vejo muita gente na rua a lutar pelos direitos e claro que não vejo ninguém a dar voz aos deveres. E nem é preciso ver porque, de facto , era uma imagem muito deprimente e iria passar despercebida ou até alvo de "gozo" pela maioria. E porquê? Porque é isto que acontece quando uma minoria se manifesta contra uma maioria.

Mas é preciso ou não educar as pessoas a serem cidadãos?
Na minha modesta opinião, é.

Quantas pessoas sabem o que simboliza a nossa bandeira?
Quantas sabem o hino?
Quantas vão votar?
Quantas não fogem aos impostos?
Quantas denunciam os empregadores por estes não lhes fazerem descontos?
Quantas não trabalham porque recebem o subsídio de desemprego?
Quantas recebem o subsídio de desemprego e trabalham ilegalmente e sem contribuição para o Estado, enquanto ao mesmo tempo milhares estão desempregadas e sem direito a subsídio de desemprego?

Isto a mim revolta-me!
Isto não é maneira de honrar a nossa História, os nossos antepassados, a nossa essência.
Que se erga um novo D. Manuel I e nos leve aonde for preciso!

Rúben Gomes
28 de Abril de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Carta de um Português ao povo finlandês!

Aqui vos deixo a carta de um Português com letra maiúscula ao povo finlandês.
Uma carta que fala de História, de Portugal e da Finlândia em 1940 e na actualidade.
A História, que faz de nós aquilo que somos hoje, um povo ferido, deprimido e cabisbaixo mas que um dia, quando tomarmos todos consciência dela, nos dará força para nos transcendermos e levarmos Portugal a ser novamente reconhecido em todo o Mundo.
Exponho e dedico a carta do jornalista Hélder Fernandes ao povo finlandês, a todos os portugueses sem excepção:

Carta aberta ao Povo Finlandês.
Encontrei por bem contar aqui os pormenores de uma história que, por muito que pareça pertencer ao passado, tão facilmente nos lembra a todos das travessuras partidas de que a História é capaz de pregar. E por muito incompreensível que possa parecer, as travessuras e partidas que a História às vezes prega, surpreendem em especial aqueles com a memória mais curta.O local foi Lisboa, e o ano, 1940, mais concretamente o trigésimo nono dia após o final da primeira e heróica guerra combatida pelo perseverante povo Finlandês contra a tentativa estrangeira deapagar a vossa pequena nação do mapa dos países livres e independentes da Europa.

A Guerra do Inverno na qual a Finlândia contrariamente ao que todos julgavam poder ser possível derrotou o bolchevismo o imperialismo Russo, teve na altura um impacto muito maior do que o que julga hojea maior parte dos finlandeses.Os gritos de sofrimento e os horrores da primeira guerra Russo-Finlandesa e os terríveis sacrifícios impostos ao vosso pequeno país, comoveu e tocou o coração do povo Português no outro longínquo canto deste velho continente chamado Europa.

Talvez fosse por causa de um sentimento de irmandade, ou mesmo de identificação com os sacrifícios para que uma outra nação pequena e periférica acabava de ser atirada...mas a ânsia de ajudar a Finlândia rapidamente emergiu entre os Portugueses, tão orgulhosos que são hoje quanto orgulhosos eram então dos valores da independência e da nacionalidade. A nação europeia com as fronteiras mais estáveis e com a pazmais duradoura de todas, não podia permitir-se, e não permitiu, permanecer no conforto da passividade de nada fazer relativamente ao destino para o qual a Finlândia tinha sido atirada,confrontada que esta estava com o perigo iminente de se tornar em apenas mais uma província Estalinista.Portugal era na altura um país encruzilhado, submergido em pobreza e constrangido por uma ditadura cruel e fascista.

Os Portugueses eram nesses tempos quase todos invariavelmente pobres,analfabetos, oprimidos e infelizes, mas também trabalhadores, honestos, orgulhosos, unidos echeios de compaixão, mobilizados em solidariedade para oferecerem o que de mais pequenino conseguiram repescar para ajudarem o necessitado e desesperado povo Finlandês.Em cidades e vilas e aldeias de Portugal, agricultores, operários e estudantes, pais e mães, que aos milhões talvez possuíssem não mais do que apenas 3 mudas de roupa, ofereceram os para si mais modestos e preciosos bens que, mal grado a penúria, conseguiram prescrever como dispensáveis: cobertores, casacos, sapatos e casacões, e para os mais felizardos sacos de trigo e quilos de arroz cultivados à mão nas lezírias e terras baixas dos rios portugueses. As ofertas foram recolhidas por escolas e igrejas do norte e do sul, e embarcadas para Helsínquia com a autorização prévia da Alemanha Nazi e Aliados. Num extraordinário gesto de gratidão, o Sr. George Winekelmann, que era o então representante diplomático da Finlândia em Lisboa e Madrid, publicou um apontamento na primeira página do prestigioso jornal “Diário de Noticias” para agradecer ao povo Português a ajuda e assistência prestadas à Finlândia no mais difícil de todos os inconsoláveis tempos.

O bem-haja a Portugal foi publicado no vigésimo primeiro dia de Abril de 1940, há quase exactamente 70 anos neste dia presente que corre, e descreve que “Na impossibilidade de responder directamente a cada um dos inumeráveis testemunhos de simpatia e de solidariedade que tive a felicidade de receber nestes últimos meses, e que constituíram imensa consolação e reconforto moral e material para o meu país, que foi objecto de tão dolorosas provações, dirijo-me à Nação Portuguesa, para lhe apresentar os meus profundos e comovidos agradecimentos. Nunca o povo finlandês esquecerá a nobreza de tal atitude. Estou certo de que os laços entre Portugal e Finlândia se tornaram mais estreitos e que sobreviverão ao cataclismo do qual foi o meu país inocente vítima, contribuindo assim para atenuar as consequências de tão injustificada agressão”.Em virtude de um outro esforço de ajuda à Finlândia organizado por estudantes Portugueses, o Sr. George Winekelmann mais uma vez voltou à primeira página do mesmo jornal para, numa nota escrita no dia 16 de Julho de 1940, expressar o seu imenso agradecimento: “O Sr. George Wineckelmann, ministro da Finlândia, esteve ontem no Ministério da Educação Nacional (…) a agradecer o interesse que lhe mereceram as crianças do seu país por ocasião do conflito com a Rússia (…) e o seu reconhecimento pela importante dádiva com que os estudantes portugueses socorreram os pequeninos da Finlândia”.Por irónico que seja, o nacionalismo e as formas pelas quais alguns Europeus escolhem para o expressar nos dias presentes, estão em completo contraste com o valor do conceito de Nação expresso há 70 anos por um país bem mais velho, e por um povo bem menos rico e bem mais analfabeto, quando confrontado com a luta pela sobrevivência de uma nação-irmã, que é bem mais rica, bem mais instruída e bem mais jovem.Todos devemos ao passado a honra de não esquecer os feitos e triunfos daqueles que já não vivem.O conceito de verdadeiro nacionalismo não pode jamais ficar dissociado do dever de honrarmos o passado.

Ao cabo de 870 anos de História, por vezes com feitos tremendos e ainda maiores descobertas, um dos sucessos de Portugal como nação tem sido a capacidade de o seu povo unido e homogéneo, olhar serenamente de mãos dadas para lá do horizonte da sua terra, sem nunca ter medodos desafios desconhecidos dos sete mares em frente, sem nunca fechar a ninguém as portas hospitaleiras e da amizade, e sem nunca fugir dos contratempos que possam defrontar-se-lhe na senda do seu destino.
Por mais irónico que seja, algo não parece bater certo quando a condição a que chegou a economia de um Estado de uma pequena nação, por maneira curiosa se torna talvez decisiva nas escolhas eleitorais tomadas por um povo de uma outra e ainda mais pequena nação, no outro canto tão longínquo da Europa. Por mais que merecida ou desejável que possa ser, a recusa de auxiliar e ajudar uma nação dorida e testada pelos ventos de um cataclismo financeiro não é provavelmente o passo mais sábio de países unidos por espírito e orgulhosos de honrarem os verdadeiros intrínsecos valores de solidariedade e mútua amizade, em especial quando atormentados por adversidade e ventanias de crise.
Por mais corrupta que a sua elite se comporte, por mais desgovernado que o seu país ande, e por mais caloteiro que o seu Estado seja, os homens e mulheres comuns de Portugal, filhos e filhas enetos e netas daqueles que viviam há 70 anos atrás, sentem-se e são os reféns e vítimas inocentes deuma Guerra financeira que viram ser-lhes declarada contra os seus bolsos e carteiras, e que ameaça as suas honestas e modestas poupanças.
Mas não obstante confrontados nos agora tempos de hoje, em aparente insolvência e nas mais sozinhas de todas as suas horas, com o desespero e adversidade, eu estou confiante e seguro de que os Portugueses de hoje, mães e pais, agricultores, trabalhadores, padres e estudantes, e até mesmo crianças, de lés a lés naquele país se elevariam da consciência, a fim de mostrar os seus mais sinceros e genuínos sentimentos de nacionalismo e humildade para ajudarem e confortarem Finlândia e o povo finlandês, se alguma outra vez cataclismo ou desastre batesse à porta da Finlândia e iluminasse a ideia obscura da extinção da heróica nação Finlandesa, tal como aconteceu há sete décadas passadas.
Todos nós podemos aprender com as pequenas e genuínas lições dos tempos que lá vão.

Hélder Fernandes
Correspondente da TSF

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pedófilo sai em liberdade por tribunal concluir que criança consentiu sexo

Uma menina de 12 anos foi abusada pelo padrasto, de 40, que acabou acusado pelo Ministério Público do crime de violação. Porém, o Tribunal de Santo Tirso aplicou pena suspensa ao homem por considerar que a criança consentiu a relação sexual, avança o Correio da Manhã.
O crime - que valeu ao pedófilo quatro anos de pena suspensa - ocorreu em 2009, mas só agora foi divulgada a sentença. Segundo a acusação, citada pelo CM, o homem obrigou a filha da namorada a ter relações sexuais sem preservativo na casa da mãe da menina, ameaçando-a de agressão e prometendo-lhe bens materiais.
No entanto, o colectivo de juízes entendeu que a criança mentiu quanto ao número de vezes que foi abusada e em relação às ameaças. Foi assim dado como provado que a menina manteve relações sexuais com o padrasto de livre vontade e por isso não foi aplicada pena de prisão efectiva ao arguido.

Pedófilo sai em liberdade por tribunal concluir que criança consentiu sexo

SOL

sábado, 16 de abril de 2011

Vida política ou vida circense?

MEIAS VERDADES OU MEIAS MENTIRAS?
Desde a apresentação do PEC IV a Bruxelas, todos ouvimos várias vezes destacados membros do PSD acusarem Sócrates de desrespeito pelas instituições do país e de não ter negociado com o PSD, o maior partido da oposição e aquele que, em princípio, teria que dar o seu acordo parlamentar às medidas, para que estas fossem aplicadas.

Eu continuo a pensar que desrespeitou o Parlamento. Mas o argumento de Passos Coelho foi o utilizado, em primeiro lugar, para a decisão que levaria à demissão do governo e à convocação de eleições antecipadas. Sabemos que, posteriormente, mais argumentos contraditórios foram avançados, mas a monumental ofensa do PSD à inaceitável arrogância governamental foi repetida até à exaustão.

Por isso o país deve ter ficado estupefacto, pelo menos eu fiquei, quando me apercebi de que Sócrates tinha tido uma reunião alongada com Passos Coelho, em que lhe tinha explicado as medidas que iria apresentar em Bruxelas no dia seguinte. Isto dito pelo próprio Passos Coelho na entrevista a Judite de Sousa.

E quando Pacheco Pereira revela na Quadratura do Círculo que, no dia a seguir à famosa reunião "relâmpago" entre Sócrates e Passos Coelho, todos os deputados do PSD receberam um sms ordenando-lhes que não fizessem declarações sobre o chamado PEC IV "para não prejudicar as negociações do governo com a União Europeia".

E acrescentou: "Toda a gente sabe isto". Parece-me deduzir-se daqui que tudo o que Passos Coelho até agora disse sobre a conversa sobre Sócrates é falso.

Não se tratou, como o próprio já admitiu, uma breve comunicação telefónica. A reunião não foi rápida. Passos Coelho tomou conhecimento detalhado do documento que consubstancia o PEC IV. Passos Coelho ponderou ao menos, num primeiro momento, deixar passar o PEC IV. Passos Coelho reconheceu a utilidade para o país do PEC IV, ao ponto de ter pedido contenção aos seus correlegionários para não comprometerem a sua viabilização.

Alguém acredita, nessas circunstâncias, que Passos Coelho não tenha trazido consigo da reunião uma cópia do documento?

É claro que, agora, a direita acha um disparate determo-nos em pormenores de forma, quando esses pormenores foram usados e abusados para insultar, mais uma vez, o governo como um todo e José Sócrates em particular.

Mas se ainda tínhamos alguma dúvida ficámos esclarecidos. A não aprovação do PEC IV, pelo PSD, prendeu-se pura e simplesmente com a resolução da luta interna pela liderança do PSD, obedeceu apenas ao calculismo irresponsável de quem precisa de alcançar o poder a todo o custo.


Tudo o que se vai sabendo do PSD e do seu mais recente líder aumenta o desconforto em relação a todo este processo. Ainda estou sem entender como é possível convidar alguém para ocupar o lugar de Presidente da Assembleia da República, quando este lugar é fruto de uma eleição pelos deputados. Será que Passos Coelho consegue adivinhar o sentido de voto dos deputados?

Têm-se multiplicado as comparações absurdas entre a propaganda nazi e a propaganda protagonizada pelo PS. Quem assim fala só pode ser de uma ignorância confrangedora e perigosa. Andamos vertiginosamente a reboque de campanhas de desinformação, que inundam todos os espaços noticiosos e mediáticos. Estamos em vésperas de um processo eleitoral cujos fundamentos são falsos. E, de vez em quando, aparecem notícias que nos espantam por serem tão contrárias à maré de críticas e certezas sobre a incompetência do governo, para já não falar do ataque pessoal à honorabilidade das pessoas.

Vivemos tempos confusos e perigosos. Mas talvez haja quem se surpreenda e perceba que as pessoas não são totalmente manipuláveis.


Este texto foi retirado do blog thoughtsonmealhada.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pois é...agora compreendo o Guterres...é só fazer as contas!

Portugal’s Unnecessary Bailout - NYTimes.com

PORTUGAL’S plea for help with its debts from the International Monetary Fund and the European Union last week should be a warning to democracies everywhere.

The crisis that began with the bailouts of Greece and Ireland last year has taken an ugly turn. However, this third national request for a bailout is not really about debt. Portugal had strong economic performance in the 1990s and was managing its recovery from the global recession better than several other countries in Europe, but it has come under unfair and arbitrary pressure from bond traders, speculators and credit rating analysts who, for short-sighted or ideological reasons, have now managed to drive out one democratically elected administration and potentially tie the hands of the next one.

If left unregulated, these market forces threaten to eclipse the capacity of democratic governments — perhaps even America’s — to make their own choices about taxes and spending.

Portugal’s difficulties admittedly resemble those of Greece and Ireland: for all three countries, adoption of the euro a decade ago meant they had to cede control over their monetary policy, and a sudden increase in the risk premiums that bond markets assigned to their sovereign debt was the immediate trigger for the bailout requests.

But in Greece and Ireland the verdict of the markets reflected deep and easily identifiable economic problems. Portugal’s crisis is thoroughly different; there was not a genuine underlying crisis. The economic institutions and policies in Portugal that some financial analysts see as hopelessly flawed had achieved notable successes before this Iberian nation of 10 million was subjected to successive waves of attack by bond traders.

Market contagion and rating downgrades, starting when the magnitude of Greece’s difficulties surfaced in early 2010, have become a self-fulfilling prophecy: by raising Portugal’s borrowing costs to unsustainable levels, the rating agencies forced it to seek a bailout. The bailout has empowered those “rescuing” Portugal to push for unpopular austerity policies affecting recipients of student loans, retirement pensions, poverty relief and public salaries of all kinds.

The crisis is not of Portugal’s doing. Its accumulated debt is well below the level of nations like Italy that have not been subject to such devastating assessments. Its budget deficit is lower than that of several other European countries and has been falling quickly as a result of government efforts.

And what of the country’s growth prospects, which analysts conventionally assume to be dismal? In the first quarter of 2010, before markets pushed the interest rates on Portuguese bonds upward, the country had one of the best rates of economic recovery in the European Union. On a number of measures — industrial orders, entrepreneurial innovation, high-school achievement and export growth — Portugal has matched or even outpaced its neighbors in Southern and even Western Europe.

Why, then, has Portugal’s debt been downgraded and its economy pushed to the brink? There are two possible explanations. One is ideological skepticism of Portugal’s mixed-economy model, with its publicly supported loans to small businesses, alongside a few big state-owned companies and a robust welfare state. Market fundamentalists detest the Keynesian-style interventions in areas from Portugal’s housing policy — which averted a bubble and preserved the availability of low-cost urban rentals — to its income assistance for the poor.

A lack of historical perspective is another explanation. Portuguese living standards increased greatly in the 25 years after the democratic revolution of April 1974. In the 1990s labor productivity increased rapidly, private enterprises deepened capital investment with help from the government, and parties from both the center-right and center-left supported increases in social spending. By the century’s end the country had one of Europe’s lowest unemployment rates.

In fairness, the optimism of the 1990s gave rise to economic imbalances and excessive spending; skeptics of Portugal’s economic health point to its relative stagnation from 2000 to 2006. Even so, by the onset of the global financial crisis in 2007, the economy was again growing and joblessness was falling. The recession ended that recovery, but growth resumed in the second quarter of 2009, earlier than in other countries.

Domestic politics are not to blame. Prime Minister José Sócrates and the governing Socialists moved to cut the deficit while promoting competitiveness and maintaining social spending; the opposition insisted it could do better and forced out Mr. Sócrates this month, setting the stage for new elections in June. This is the stuff of normal politics, not a sign of disarray or incompetence as some critics of Portugal have portrayed it.

Could Europe have averted this bailout? The European Central Bank could have bought Portuguese bonds aggressively and headed off the latest panic. Regulation by the European Union and the United States of the process used by credit rating agencies to assess the creditworthiness of a country’s debt is also essential. By distorting market perceptions of Portugal’s stability, the rating agencies — whose role in fostering the subprime mortgage crisis in the United States has been amply documented — have undermined both its economic recovery and its political freedom.

In Portugal’s fate there lies a clear warning for other countries, the United States included. Portugal’s 1974 revolution inaugurated a wave of democratization that swept the globe. It is quite possible that 2011 will mark the start of a wave of encroachment on democracy by unregulated markets, with Spain, Italy or Belgium as the next potential victims.

Americans wouldn’t much like it if international institutions tried to tell New York City, or any other American municipality, to jettison rent-control laws. But that is precisely the sort of interference now befalling Portugal — just as it has Ireland and Greece, though they bore more responsibility for their fate.

Only elected governments and their leaders can ensure that this crisis does not end up undermining democratic processes. So far they seem to have left everything up to the vagaries of bond markets and rating agencies.


Robert M. Fishman, a professor of sociology at the University of Notre Dame, is the co-editor of “The Year of the Euro: The Cultural, Social and Political Import of Europe’s Common Currency.”

sábado, 9 de abril de 2011

Se não é Portugal, então deve ser da União Europeia!

"O Primeiro Ministro Sócrates lançou uma nova onda de pacotes de austeridade, corte de salários eo aumento do IVA, mais medidas de cosmética tomadas num clima de política de laboratório de académicos arrogantes desprovida de qualquer contacto com o mundo real, um esteio na classe política elitista portuguesa no PSD / PS gangorra de má gestão política que tem assolado o país desde a Revolução de Abril de 1974.

O objectivo? Para reduzir o défice. Porquê? Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?
Não, não é. O maravilhoso sistema que a União Europeia se permitiu ser sugada é aquele em que as agências de notação Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos EUA (onde mais?) e que virtualmente e fisicamente controlam as políticas fiscais, económicas e sociais da Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.

Com amigos como estes órgãos e Bruxelas, quem precisa de inimigos?

Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França com medo tremendo, apavorados com a Alemanha depois das suas tropas invadirem o território francês três vezes em setenta anos, conquistando Paris com facilidade, não uma mas duas vezes e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França ficou com a agricultura, a Alemanha com os mercados para sua indústria.

Anibal Cavaco Silva, agora presidente, mas o primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando bilhões através de suas mãos a partir dos fundos estruturais da UE e do desenvolvimento, é um excelente exemplo de um dos "melhores políticos de Portugal".Eleito fundamentalmente por ser considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal é que é) e como se a maioria dos restantes eram / são um bando de sanguessugas inúteis e parasitas (que são), ele é o Pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.

Vejamos o Luxemburgo, que lidera todos os indicadores sócio-econômicos, e em que doze por cento da população é portuguesa, um povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral de Ceuta, na costa atlântica, contornando o Cabo da Boa Esperança, na costa oriental da África, no oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, na costa ocidental da Índia e Sri Lanka."

tradução de excertos de um artigo de
Timothy Bancroft-Hinchey

http://www.moscowtopnews.com/?area=postView&id=2111
Pravda.Ru

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cá estamos...

Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, declarou, esta quinta-feira, que os tribunais portugueses estão transformados num «paraíso para caloteiros e num inferno para os credores» problema que tem afastado os portugueses da Justiça.

No dia em que o ministro da Justiça, Alberto Martins, anunciou para o próximo mês de Março as reformas na acção executiva, no que respeita à cobrança de dívidas, o bastonário da Ordem dos Advogados vem criticar o funcionamento dos tribunais portugueses que está cada vez mais desacreditado pelos cidadãos.

«A acção executiva é uma vergonha, é o aspecto mais traumático do processo civil. Só há duas maneiras de alguém cobrar uma dívida a um devedor que não paga voluntariamente: uma é deitar-lhe as mãos ao pescoço, a outra é levá-lo a tribunal. Infelizmente, em Portugal, é cada vez mais fácil e mais barata a primeira medida», disse Marinho Pinto.

Para o bastonário, as despesas judiciais continuam a praticar valores muito elevados e recorrer aos tribunais significa investir, além de dinheiro, muito tempo, e que na maioria das vezes nem acaba sendo feita Justiça.

«Se se vai a tribunal, gasta-se o que se tem e o que não se tem, passa-se lá anos e muitas vezes perde-se mais do que aquilo que se teria a receber», disse o bastonário, acrescentando que os valores «exorbitantes», são, assim, mantidos «deliberadamente» para «afastar os cidadãos e aliviar os tribunais».

A classe política, para Marinho Pinto, assiste de forma «cobarde, sem ser capaz de tomar medidas para alterar este estado de coisas».

Para o bastonário, «não é possível haver boa Justiça num País que a torna inacessível a grande parte dos cidadãos pelo seu elevado cuto», defendeu.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Será que o actual P.R. ainda pensa o mesmo?

Buzinão na Ponte 25 de Abril, já se passou à alguns anos...e lembro-me de ter ficado perplexo.
Questionei-me:
Então mas este senhor é o primeiro ministro, é um dos responsáveis pelo aumento das portagens e diz que se não ocupasse o cargo era capaz de buzinar!?
Na altura ficou-me atravessado.São este tipo de actos que me ajudam a traçar um perfil não muito favorável deste senhor.




Lembro-me bem disto!
Marcou-me!
Tanta violência!E com resultados...pois as pessoas acabaram por pagar e calar...

Haja respeito pelo povo.Haja respeito por um povo outrora bravo e heróico!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Presidente da República é a imagem do País?

Afinal em quem podemos nós confiar?



Não tenho muitos comentários a fazer depois de assistir a este vídeo...